Assessoria
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi exonerado do cargo para participar de votações no Senado. A demissão foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (22).
De acordo com a publicação, a exoneração foi a pedido. No entanto, nos bastidores, se comenta que a saída momentânea seria por uma crise com a suplente, Margareth Buzetti (PSD), que estaria querendo "abocanhar" todas emendas do mandato e ainda teria exonerado aliados do ministro que ainda atuavam no gabinete.
Margareth também não estaria cumprindo um acordo político. Ela não abriu vaga para o segundo suplente, o advogado José Lacerda (PSD), também assumir a cadeira.
Um movimento semelhante aconteceu em janeiro, quando Fávaro deixou o cargo para participar da eleição da Mesa Diretora. Atualmente, o Senado está discutindo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões individuais e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC, que estava na pauta desta terça-feira (21), deve ser votada nesta quarta.
Além disso, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deve votar nesta quarta duas propostas do pacote de Fernando Haddad para garantir a meta fiscal de 2024: a das apostas esportivas e a da tributação de offshores e fundos exclusivos.
Fávaro foi eleito senador em 2018 pelo Mato Grosso. No início deste ano, foi nomeado ministro da Agricultura pelo presidente Lula (PT). A cadeira de Fávaro no Senado foi ocupada pela suplente Margareth Buzetti (PSD), enquanto ele esteve à frente do Ministério da Agricultura. Ela deve retomar o cargo quando Fávaro for renomeado para o comando da pasta.
