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JUSTIÇA Terça-feira, 30 de Março de 2021, 09:31 - A | A

30 de Março de 2021, 09h:31 - A | A

JUSTIÇA / Pandemia

Justiça mantém aulas presenciais na rede privada de ensino em MT

Sindicato havia pedido para que as aulas fossem suspensas até que os profissionais da educação fossem vacinados contra Covid-19.

G1 MT



A Justiça do Trabalho negou o pedido feito pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae-MT), que visava suspender as aulas presenciais da rede privada de ensino até que os profissionais da educação fossem vacinados contra a Covid-19. A decisão é da juíza-substituta Marina Pereira Ximenes e foi proferida na quinta-feira (25).

Segundo a magistrada, as provas já carreadas aos autos não comprovaram o suposto desrespeito às normas mínimas de saúde e segurança por parte das instituições de ensino.

“Em que pese seja louvável a atuação do sindicato autor que busca assegurar um patamar de saúde e segurança no trabalho superior aos impostos pelos próprios órgãos competentes para análise da matéria, certo é que os diplomas normativos existentes no momento autorizam o retorno híbrido e gradual às aulas. Sendo assim, considerando que, até o presente momento, o funcionamento das instituições de ensino encontra respaldo em um farto conjunto de normas autorizativas, tenho por não configurado, a priori, o requisito da probabilidade do direito”, pontuou.

As atividades presenciais vêm ocorrendo de forma híbrida nas escolas privadas de ensino básico e superior.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do estado (Sinepe) pediu audiência de conciliação, antes da concessão da liminar.

Por meio de nota, o Sintrae afirmou que não tem medido esforços para que a categoria dos trabalhadores sejam ouvidos e que tenham o mesmo tratamento dispensado dos trabalhadores do ensino público.

"A hora é de vigilância e união, em defesa da vida sadia, em primeiro lugar, e do emprego", diz o sindicato.

Decreto estadual

O governo atualizou as medidas restritivas de prevenção à Covid-19 e determinou que em municípios, como Cuiabá e Várzea Grande, que estão com risco muito alto de contaminação, façam quarentena obrigatória pelos próximos 10 dias.

Na última semana, pelo menos 50 municípios estavam com o risco muito alto para a contaminação da Covid-19 e 91 com o risco alto.

Os prefeitos poderão avaliar as recomendações do governo e endurecer medidas conforme o nível de contaminação.



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