Khayo Ribeiro
Gazeta Digital
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM) afirmou que a Casa de Leis combaterá a construção de barragens clandestinas no Pantanal. A fala do parlamentar foi feita em meio à repercussão do desgaste ambiental na Baía de Chacororé, em Barão do Melgaço (113 km ao sul de Cuiabá).
Em sua conta pessoal no Instagram, o deputado afirmou nesta quinta-feira (14) que encaminhará equipe da Assembleia ao Pantanal para levantar informações sobre uma série de denúncias encaminhadas ao parlamentar a respeito da existência de diversas barragens clandestinas na região. Conforme divulgado pelo portal Gazeta Digital, as barragens e aterros são os principais fatores apontados para o desgaste da Baía do Chacororé.
"Nós estamos encaminhando, pedimos à comissão de meio ambiente da Assembleia, pedimos a alguns deputados, ao deputado Alan Kardec, que vá até lá, vá até o local e levante esta questão. Nós estamos caminhando junto para documentar tudo a TV Assembleia para que faça um documentário junto aos deputados e apresenta à Sema e para os outros deputados para decidirmos qual caminho devemos tomar", disse.
Executivo em ação
Além disso, o deputado reafirmou que a luta da Assembleia contra o devastamento ambiental no Pantanal é realizado desde o último ano, quando o bioma foi impactado pelas queimadas. No período de seca de 2020, cerca de 40% da região pantaneira de Mato Grosso foi consumida pelas chamas.
Além da ALMT, governo de Mato Grosso informou que executará um plano de ações voltado para recuperação da Baía do Chacororé. Em reunião realizada na tarde de quarta-feira (13), gestores da Secretaria de Estado e Meio Ambiente (Sema) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) anunciaram que as estratégias para elevação do nível da água no local é alvo emergencial do Executivo.
"Estamos reforçando o compromisso do Estado em dar sequência aos esforços que já estamos empreendendo desde 2019, e 2020, para que a localidade não seja atingida com severidade pelo período da estiagem. Vamos identificar ações emergenciais que podem ser feitas mesmo agora, no período das chuvas, e o planejamento realizado pela Sema no ano passado será executado na seca", disse a secretária de Estado de Meio Ambiente.
