Da Redação
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O projeto de lei que dispõe sobre ajuda financeira (subvenção econômica) da prefeitura de Barra do Garças a empresa de transporte de coletivo Garçastur teve o pedido de urgência para votação negado, por unanimidade, pela Câmara Municipal durante a sessão remota de segunda-feira (14).
Os vereadores alegaram que não tiveram acesso a planilha de custos da empresa necessária para análise da proposta. Com a retirada de urgência, o projeto deve retornar a pauta na próxima sessão da segunda-feira (21).
Na última quarta-feira (9), representantes das prefeituras de Barra do Garças e Aragarças (GO) se reuniram com o proprietário da concessionária Garçastur Paulo Augusto Souza para definir a ajuda de custo emergencial que foi protocolada pela empresa, visando minimizar os prejuízos econômicos causados pela pandemia e evitar a suspensão dos serviços.
De acordo com o projeto apresentado, a prefeitura de Barra do Garças em parceria com a Câmara de Vereadores e a prefeitura de Aragarças oferecerão o auxílio no valor de R$ 75 mil, dividido em três parcelas de R$ 25 mil sendo repassados à concessionária para despesas exclusivamente relacionadas à redução de passageiros durante pandemia como combustível, manutenção de veículos e funcionários.
A prefeitura de Barra do Garças também encaminhou um projeto que reajusta a tarifa do transporte coletivo de R$ 3,90 para R$ 4,00 para ser referendado pela Câmara Municipal, no entanto, uma alteração na lei orgânica do município dispensa a necessidade de ser referendado pelos vereadores. Dessa forma, o projeto retorna ao Executivo.
Em entrevistas recentes, o empresário Paulo Augusto alegou que a concessionária perdeu 78% dos seus usuários que, em sua maioria, eram estudantes e idosos. Além da perda dos passageiros, o diretor pontuou as despesas diárias e o aumento do óleo diesel, afirmando ter acontecido pelo menos 62 vezes, desde 2020.
Além de Barra do Garças, a concessionária atende ainda os municípios de Aragarças e Pontal do Araguaia.