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POLÍTICA Domingo, 06 de Junho de 2021, 09:35 - A | A

06 de Junho de 2021, 09h:35 - A | A

POLÍTICA / rumo à 2022

PDT racha entre oposicionistas e ala pró-Mauro; deputado busca consenso interno

Deputado estadual Allan Kardec precisa resolver um impasse para se posicionar sobre as eleições de 2022.

Jacques Gosch
RD News



PDT de Mato Grosso, sob a presidência do deputado estadual Allan Kardec, precisa resolver um impasse para se posicionar sobre as eleições de 2022. Hoje, o partido  está divido sobre apoiar ou não a possível reeleição do governador Mauro Mendes (DEM).

Ocorre que a “ala dos gestores” do PDT, formada pelos sete prefeitos, nove vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais estão inclinados a  apoiar a reeleição do democrata. Alegam que os municípios estão sendo bem atendidos pelo Governo do Estado com investimentos em infraestrutura e Educação e mantendo os repasses obrigatórios, como os da saúde, rigorosamente em dia.

Já os pedetistas ligados ao funcionalismo público e aos movimentos sociais querem o PDT na oposição, apresentando candidatura própria e compondo uma aliança de centro-esquerda.  Essa ala sustenta que o Governo Mauro Mendes está alardeando a recuperação financeira do Estado baseada no arrocho salarial do funcionalista e penalizando a população e o setor produtivo com altos impostos.  

Cabe a Allan Kardec administrar essa situação em busca do consenso. Por isso, para evitar racha, o  PDT já vai iniciar as discussões sobre 2022 em 9 de julho durante encontro híbrido. A atividade seria em 18 de junho, mas foi adiada em razão da pandemia.

“Vamos iniciar essa discussão ainda neste ano para o PDT chegar unido e forte em 2022, em condições de fazer bancadas de deputado estadual e federal e até mesmo disputar o Senado e o Governo do Estado se for o caso”, disse Allan Kardec ao RD News.

Em 2018, o PDT estava na aliança que elegeu Mauro e indicou o vice Otaviano Pivetta que deixou o partido para apoiar a bolsonarista Coronel Fernanda (Patriota) ao Senado na eleição suplementar de  2020. Allan, por sua vez, foi secretário estadual de Cultura, Esporte e Lazer, mas deixou o cargo para retornar a Assembleia e apoiar pautas do funcionalismo, em contrariedade às orientações do Palácio Paiaguás.

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